28 de novembro de 2010

#16

Canso-me de tudo isto. Canso-me de ser incompreendida pelos outros, e eu que compreendo todos e mais alguns. Algo, apenas, me compreende. São simples palavras, que expressam apenas o que sinto. Isso sim, não me julga, não está sempre a exigir de mim isto, aquilo e mais aquilo. Mas, fogo! Não há ninguém que me compreende, todos se cansam. Aqueles que mais amo estão "longe", não estão comigo quando precisam. E desistem de mim, simplesmente. Não sou um boneco, sou humana e tenho sentimentos! 
Não há ninguém que tenha paciência para me ouvir? Não há ninguém com que eu possa chorar? Não há ninguém que me possa fazer sorrir? Não há ninguém que não desista de mim, e que não me diga "talvez podemos estar juntos para o ano, quem sabe"? NÃO HÁ NINGUÉM? Há tanta pessoa por aí, e sou todas inúteis? (...) Faço tudo pelos outros, e o que fazem por mim?
Lamento, mas é isto que sinto. Estou cansada, mesmo cansada! Quero fechar os olhos e adormecer, e nunca mais acordar. Não me quero despedir de ninguém. 

27 de novembro de 2010

#15

Blá blá blá, e blá blá blá (...). Só nos queixamos da vida que temos, por não termos aquilo que e mais blá blá blá, e tudo isso em vez de agradecermos por termos tudo o que muitas pessoas não têm, que é uma vida saudável e onde se possa viver bem. Mas nós, no geral, dar valor ao que temos: nadaaa!

#14



Foi tudo em vão? - Faço esta pergunta todos os dias que correm. 
Podes-me dar uma resposta?

25 de novembro de 2010

#13


Hoje sinto-me triste, particularmente triste, tive mesmo de exprimir o que sinto para a escrita. 
Mas o que acontece é que ontem, dia vinte e quatro, não foi um dia vulgar, foi um dia em que não esperava há muito tempo. Eu não aguentava mais, não suportava tanto ódio que sentia por ti. Mas, ali, quando estavas ali sentado ao meu lado eu vi a pessoa que conheci há alguns anos e apaixonado entretanto. 
Ambos nos olhámos nos olhos, e fomos sinceros. Justificaste os teus actos e eu os meus. Mas ali, eu reparei na tua maneira de olhar com ternura mas que tinha um brilho de mágoa. Senti naqueles instantes que te magoei e que não te sou indiferente, e que a tua alma não me perdoava. Ambos percebemos que estamos numa fase das nossas vidas que não podemos estar juntos. Aceito, respeito e compreendo. E nas tuas palavras, eu entendi que nelas trazia um pedido. E esse foi para esperar por ti, e de facto isto surpreendeu-me mas tenciono cumpri-lo. Quer dizer, vai ser duro estes longos meses que me esperam e eu não quero mais ninguém (e eu sei que quem ler isto irá pensar que é normal porque gosto dele, mas não, sei que é o melhor para mim) e se realmente, conseguirmos reaproximar-nos como ambos desejamos irá correr tudo bem. Eu quero muito isto, e não vou desistir mas também não vou forçar nada. Apenas, esperar mas não vou ficar quieta, também tenciono agir. 
Daqui para a frente, irão haver lágrimas, trocas de olhares, sorrisos mas nunca aquele sorriso que me davas, esse ninguém o consegue, apenas tu. Mas a verdade é que tenciono recuperá-lo um dia. Mas é sempre "um dia", mas o que acontece é porque tem de acontecer, ensinaste-me a acreditar no destino e assim me estou a entregar a ele.
E tenho uma confissão, já não te amo. Gosto de ti, apenas. Desiludiste-me muito e o meu coração está magoado. E não te perdoo facilmente. Gosto de ti e sinto saudades tuas.

21 de novembro de 2010

#12

O amor vira-se para a amizade e diz:
- Para quê que tu serves?
Responde a amizade, dizendo: 
- Sirvo para limpar as lágrimas que tu provocas.

19 de novembro de 2010

#11

"Ainda gostas gostas dele?" é a pergunta mais frequente nestes últimos dezanove dias. E eu não sei explicar o meu organismo, o processo que o meu corpo tem. Tanta pressão, tanto sofrimento, tanto desgosto, tanta desilusão, é muito para mim, e isso é só alimento para o meu corpo. É provável que o meu corpo tenha engolido toda a dor que me deste. E nada disto me faz bem, confesso. Como disse antes, não sinto nada. Mas garanto-te, que não te amo. Odeio-te, isso sim! E não te voltarei a pronunciar um "amo-te".
Cheguei a uma conclusão, nestes últimos dias, que vivo bem sem ti. Aos poucos e poucos, tenho conseguido libertar-me de ti, de nós. Já te amei mesmo muito, agora não.

#10

“ O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas sim na intensidade com que acontecem. Por isso há momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”- Fernando Pessoa

14 de novembro de 2010

#9




Tento evitar, a sério que tento. Esforço-me mas não é fácil. Ainda falo de ti; ainda chamo o teu nome; ainda pergunto por ti. 
Confesso que foste o único que me fez verdadeiramente feliz, mas agora simplesmente desististe do teu objectivo. Contigo era tudo diferente, eu própria sentia-me mais leve. Não é de agora que sofro, já sofro há muito tempo. Sofro muito, mas escondo-o. Meu corpo está habituado, é como rotina. Mas tenho a dizer, que isto não alterou quase nada. O sofrimento permanece, e é como se eu estivesse em coma. Não sinto nada, já não me importo com nada, não ouço ninguém, não vejo nada. E não quero mais, neste momento, já não há nada a fazer. Mas gostava de viver, de abrir os olhos e andar, sorrir com sentimento.
Por experiência própria o digo, que o amor é um bem natural, mas neste momento não quero amar-te mais. Quero dizer: BASTA!


#8

O namoro é como uma brincadeira, há medida que o tempo passa,  esse perde a sua piada, o seu encanto. 
Actualmente, não tem qualquer significado. E em antigamente, aí sim, foi-lhe dado o verdadeiro significado.
Mas claro, esta é a minha opinião.

13 de novembro de 2010

#7


Quem sou eu? Honestamente, não sei. Quem és tu? Não sei, não te conheço.

#6


Sempre que te vejo, fico assim: sem reacção.

10 de novembro de 2010

#5



Há confrontos, desentendimento e falta de coragem. Não entendo, não te entendo. Foi tudo muito repentino, e sem explicação decente. Apenas queria entender-te, como sempre entendi. Suponho que não me enganei, mas eu sabia lidar contigo, tu sabias ouvir-me, eu tive um impacto na tua vida, e eram poucas as pessoas que o conseguiam.
Foi tomada uma decisão da minha parte, e aceitaste, sem te defenderes. Não queria puder entrar na tua mente, porque tenho um pequeno receio do que poderei encontrar a meu respeito. Não queria  pedir uma segunda oportunidade, queria apenas ouvir-te. Mas foges.
Se gostava de estar novamente contigo? Gostava, obviamente que gostava. Poder sentir novamente aquela segurança que me dava força para superar tudo. Mas não vou agir mais, cansei-me de ter esperanças. Tenho de pensar em mim, é verdade, tenho de me colocar em primeiro plano.
Vou permanecer quieta, olhando para o mundo a mudar. Não vou forçar nada, apenas preciso de tempo para me recompor e de recuperar forças. Mas agora, por muito que me custe, vou dizer: desisti.
Mas uma coisa é certa, a ti eu disse "amo-te" e isso ainda é sentido. Admito que anseio que os nossos destinos de cruzem novamente, mas até lá, sou eu e não tu.

6 de novembro de 2010

#4


No início, eu interrogava-me: "Esta pessoa sou eu? Como me transformei?". No fundo todas as respostas estão à vista. Mas estranhei, porque em tanto tempo nunca tinham conseguido com que me sentisse assim, nem eu própria o consegui. Mas eu senti-me feliz e segura. O que era isto? É conhecido como "amor", eu estava a apaixonar-me a sério.
Não era eu, eras tu. Tu conseguiste do nada o que eu sempre procurei.
E esses teus olhos de tom esverdeado a olharem para mim com tanta ternura, as tuas palavras que me tranquilizavam, o calor dos teus abraços, o teu carinho, os teus beijos com amor, as tuas mensagens lindas. Sentia-me protegida, e que nada nos ia separar. Conheces-me como ninguém, sabes como me fazer sorrir.
Agora desejo, eu desejo que tudo isto volte. Não só são saudades, mas anseio sentir-me assim de novo.  Nada foi deitado fora, lembro-me de tudo, lembro-me dos sorrisos que me proporcionavas, lembro-me de tudo o que construímos juntos.

2 de novembro de 2010

#3

"O amor quase nunca é feliz e raramente se sente ao mesmo tempo e da mesma maneira." Margarida Rebelo Pinto.

1 de novembro de 2010

#2

Tenho medo de tudo e não tenho medo de nada; sinto-me capaz de tudo e capaz de nada. 

#1


Conheci-te em nove de Setembro de dois mil e oito, aliás, iniciámos a nossa primeira conversa nesse dia. Para mim foi estranho naquela altura, o que sentia porque não o conheci antes. Encantes-me de tal maneira, que um simples "olá" mexia comigo, estavas presente no meu quotidiano. Eu gostava de te ter por perto, mas desde que te conheci que neguei o que sentia, e desde então construímos uma amizade linda, no qual me orgulho. Os anos passaram e estávamos mais próximos, o que não me surpreendeu. Identifiquei-me bastante contigo, e como se costuma dizer "deixei-me levar". O meu corpo reagia e não era da melhor maneira, porque eu mesma sabia que não me fazia bem negar um sentimento, mas recentemente não tinha mais forças para continuar, e achei melhor admitir o que sentia. Senti-me tão livre, tão bem. Mas o melhor de tudo, é que vim a descobrir que o sentimento era mutuo. Sentia-me tão segura, tão feliz, que desisti de pensar nas consequências. Deixei crescer um grande amor em liberdade, sem pressões, e ele está à vista. Destacaste-te, e tenho a admitir que te esperei toda a minha vida. O que sentimos será sempre relembrado, à entre nós uma ligação inimaginável. Este grande amor, é o que nos une à sete meses.