8 de maio de 2012

#55



ao longo do mais popular percurso que todos fazemos e a que chamamos de "vida" e é nesse percurso que estamos a toda a hora a encontrarmos e a desencontrarmos de uns dos outros. acontece até de uma maneira tão rápida e discreta que nem nos apercebemos.  perdemos e ganhamos mais vida com esses caminhos. caminhos dos quais nos fazem confusão e nos fazem-nos questionar "porque deu errado?", "o que eu faço? eu não sei o que fazer!", "o que estou aqui a fazer? eu não pertenço aqui" (...). são esses tais caminhos que por vezes só nos apetece mandar um pontapé por não ser aquilo que esperávamos. e aqui abre-se a questão do destino. será que o destino existe ou é apenas uma forma de metermos as culpas de algo? 
ou como dizem, porquê que o destino nos põe obstáculos no caminho? e porque não temos nada daquilo que sonhamos ser ou ter na nossa vida. eu falo por mim, a minha vida é-me estranha, não era nada disto que queria mas tenho pelo menos a sorte, chamemos assim de sorte, de a viver e não ter nenhuma doença ou passar fome como muitas pessoas neste mundo. somos egoístas e nunca queremos saber dos outros. 
nem sempre podemos dar graças da nossa vida porque não estamos contentes, e acredito porque é impossível estarmos sempre contente. somos fracos. mas sabendo isso, eu sei que vou levantar sempre a cabeça e continuar sempre no topo. como estudar e conviver com pessoas que não conheço e nem sempre percebo o que falam mesmo estando muito longe dos meus amigos para faltar as aulas, para tudo isso. e de lutar todos os dias para um dia tirar um bilhete rumo a portugal e puder abraçar o amor da minha vida do qual sinto imensa falta e está à minha espera. 
não sei se o que me aconteceu comigo foi destino ou não, mas mesmo não tendo o melhor eu sei que devo estar contente com o que tenho. 
fica aqui um apelo: valorizem-se a si próprios!